sexta-feira, 30 de outubro de 2009

LÂMPADA PARA NOSSOS PÉS

“Atende-me, ouve-me, ó SENHOR meu Deus; ilumina os meus olhos para que eu não adormeça na morte" – Salmo 13:3

SABE-SE LÁ se hoje ainda se diz nos meios daqueles que se consideram engajados intelectualmente, ou coisa parecida, que toda unanimidade é burra. Conceito este que se apregoava, até pouco tempo e de certa forma até imprudentemente, para não dizer de conteúdo preconceituoso, talvez por se distanciar dos demais, ou seja, daqueles que, segundo eles, sejam tachados de plebe, ou de maioria indouta, isto é, a maioria dos detentores de um mesmo pensamento ou sentimento comum sobre determinada prática ou conceito. Tais idéias podem ainda estar tão predominantes em distintas camadas políticas, econômicas ou sociais, dentre outras, assim como também nos mais diversificados segmentos religiosos, incluindo aí até mesmo uma acirrada militância destes tais ditos intelectuais que se enclausuram em suas castas. Mas será que tudo isso ainda faz sentido? E quando se trata de um rápido questionamento sobre os caminhos da fé? Mais ainda de uma fé genuinamente cristã, obviamente, mesmo diante de tanta pregação estranha que se ouve por aí? Como é que ficamos perante tais considerações e atitudes às vezes tão polêmicas, para não dizer contraditórias, ou mesmo catastróficas, se comparadas às vistas da própria Bíblia, em que muitos de nós agimos, assim, como se diz, de pronto, tão de perto, e de peito aberto, sem pejo algum, como verdadeiros cegos, tateando no escuro, sem sabermos a quem recorrer ou em quem acertar em busca até mesmo de uma pequena luz que possa nos direcionar melhor o final de todo este túnel? Quem é que pode nos fazer vislumbrar o brilho das estrelas lá tão alto, as riquezas de uma mensagem puramente cristalina, mesmo estando nós no fundo de um poço tão escuro e profundo que parece não ter fim; que parece tão distante daquela verdadeira luz, sem miragem nenhuma em nossa frente? Em meio a estes conceitos todos, talvez em busca de uma outra unanimidade que já virou modismo, vivemos de miragens, posto que fingimo-nos de mortos como naquelas brincadeiras de criança em que, a um toque ou sinal, elas se autocongelam, e ficam paradas, imóveis, até quando alguém que está dirigindo a brincadeira ordena que se movam, e tudo se inicia novamente e, assim, tudo recomeça repetida e sucessivamente. Mas quem é que está neste nosso comando? Quem é que nos faz mover? Quem é que pode nos descongelar deste marasmo todo, de tantas idéias malucas, inclusive no campo espiritual, deste ciclo vicioso permeado de tanto misticismo ou fanatismo estufado de uma exótica e falsa piedade? Quem é que pode nos livrar da nossa cegueira? Quem é que pode nos levar para bem longe desta letargia, destas emoções baratas – as emoções terrenas, as ilusões deste tão fascinante mundo? Quem é que pode nos trazer de volta para aquilo que fomos realmente chamados, para as nossas legítimas responsabilidades, como homens e mulheres empreendedores de um mundo novo, de novos conceitos, com vistas àquele antigo contexto referente à nossa realidade desta e da outra vida, bem longe desta escuridão das nossas almas, sem deixar de lado todos os nossos sonhos? Sim, porque Deus tem um sonho para cada um de nós que é o sonho dEle de nos trazer de volta para uma vida da graça em abundância, ou seja, para uma vida de plena paz e de comunhão com Ele, graças Àquele que nos ensinou a obedecer e adorar ao Pai em espírito e em verdade, que nos dias de Sua vida terrena, embora sendo Filho, e enquanto homem, humilhou-Se, sofreu, submeteu-Se às nossas enfermidades e fraquezas, passou pelas angústias da cruz, assim como pela experiência da dor e da tentação, tudo isso por amor a cada um de nós, mas que também aprendeu a obediência, venceu a morte, e foi consagrado Sacerdote para a nossa salvação.

Até quando vamo-nos permitir, assim, às cegas, e tão aleatoriamente, que nos comandem sem nenhum prumo quanto ao que possa mudar de uma vez por todas o nosso rumo, inclusive com melhor e mais qualidade de vida, não somente natural, mas também espiritual? Ou será que não mais acreditamos que Deus pode mesmo transformar vidas? Muitos vivem por aí às multidões, perambulando por este mundo afora, escravizados por uma fantasia sem tamanho, sofrendo e fazendo com que os outros também sofram, muitas vezes sacrificando vidas, por prazer e por pura maldade, iludidos por sonhos e promessas vãs, por idéias excêntricas e egoísticas. Até quando? As coisas deste mundo não nos levam a nada, porque são passageiras, e até grotescas. Para que servem todas elas, se depois de tudo, de esbanjarmos tanta mediocridade, ainda chegarmos a perder a nossa própria alma? Ou será que vivemos neste mundo trocando seis por meia dúzia? “Não ajunteis tesouros na terra, onde a traça e a ferrugem tudo consomem, e onde os ladrões minam e roubam; mas ajuntai tesouros no céu, onde nem a traça nem a ferrugem consomem, e onde os ladrões não minam nem roubam. Porque onde estiver o vosso tesouro, aí estará também o vosso coração.” Neste exato momento, onde está o meu oração? Onde está o meu tesouro? É de boa qualidade? Quais são as suas qualificações? Quanto e até quando vale? Somos qualificados para a caça a este tesouro? A Palavra de Deus nos aconselha a não errarmos o alvo porque toda a boa dádiva e todo o dom perfeito vêm do alto, descendo do Pai das Luzes, em Quem não há mudança nem sombra de dúvidas ou variação, já que devemos pensar nas coisas que são de cima, e não nas que são da terra. Apesar de expressar a sua angústia pelo grande peso do seu chamado profético, ou seja, do seu ministério, e apesar das respostas de suas orações e encorajamento da parte do SENHOR, o profeta Jeremias é famoso por suas profecias de infortúnios. Porém, numa certa parte da sua profecia, ele teve também que anunciar que o tempo de arrependimento já havia passado para os israelitas, e que o julgamento de Deus já estava decidido contra este povo rebelde. Assim, ele faz previsões de alegria, e conclama que Deus está prestes a realizar um grande e tão almejado sonho: trará de volta para a sua pátria aqueles israelitas que tinham sido conduzidos para Nínive pelos soldados assírios há cerca de cem anos. Assim, quando, surpreendentemente, Deus promete trazer de volta do cativeiro o Seu povo, lamentos, dores e sofrimentos transformaram-se em júbilo em meio àquela multidão em que se incluíam cegos e aleijados, mulheres grávidas e mulheres que deram à luz, dentre tantas outras pessoas. Este era o perfil daquele séqüito que estava voltando à sua terra, e com seus choros e súplicas, o SENHOR estava levantando-os,levando-os e guiando-os aos ribeiros de águas por caminho direito no qual não tropeçariam, proclama o profeta, convidando este povo a louvar, cantando com alegria, a este Senhor que não abandona ninguém, mesmo se tivermos que nos responsabilizar por nossos próprios atos, se tivermos que pagar um alto preço pelos nossos próprios deslizes. Se lutarmos e se pedirmos, sem nenhum tipo de desânimo, seremos atendidos. Com justiça, o Espírito de Deus opera em cada um de nós e nos faz refletir sobre nossos próprios erros, dando-nos a chance de podermos voltar sãos e salvos do cativeiro em que nos chafurdamos sabe-se lá por que e quando, posto que Deus não é como nós, que só nos interessamos pelos mais fortes, pelos mais saudáveis, pelos mais bonitos, segundo o nosso ponto de vista, e desprezamos os mais fracos, os cegos, os coxos, os viciados em quaisquer drogas que alucinam este mundo, ofuscando de todos a verdadeira luz. Como aquela multidão que foi resgatada de seu exílio e trazida com grande alegria para sua terra ante a fartura do seu país, hoje, também nós devemos desfrutar deste regresso aos braços de um Deus que salva todos os coxos e cegos espiritualmente, aqueles que necessitam de salvação, e pedem com suas próprias palavras, não importa se com choros ou lágrimas outras. Aqueles que clamam o nome do Senhor com objetividade, com verdadeiro arrependimento e sentimento de fé no seu coração são atendidos por um Pai que por meio da obediência e méritos do Seu Filho traz-nos de volta a um ambiente de festa e fartura de bênçãos num Reino que não tem fim e que só nos faz bem, consequentemente, posto que nos céus sempre há uma grande alegria pelo pecador que se arrepende, e esta alegria chega até diante dos anjos de Deus.

Mas, por que será que quando se fala destas bênçãos, a maioria das pessoas torce o nariz, e muitas delas até mudam de assunto ou saem correndo? Sabe-se lá!... O que se deduz é que o inimigo é muito astuto. Por meio desta astúcia, e utilizando-se das nossas fraquezas, assim como da nossa arrogância e desobediência, o mal entrou no mundo, e este inimigo ainda age no meio de nós, priorizando, assim, a corrupção geral do gênero humano. Desde então, vivemos, igualmente, carregando as marcas desta herança adâmica como se fôssemos equilibristas sobre um fio de navalha, como cegos e coxos exilados espiritualmente, debaixo das sanhas da escravidão dos nossos próprios pecados, se não formos alcançados pelos rumos da salvação nesta nossa longa viagem de volta às exigências da Palavra de Deus revelada nas Escrituras, já que depois desta nossa queda estamos inteiramente debilitados e impossibilitados de levantar-nos por nossas próprias mãos. Necessitamos, então, de um socorro. E de onde vem o nosso socorro? Nos dizeres do salmista, o nosso socorro vem do SENHOR que fez o céu e a terra, já que Deus é o guarda fiel do Seu povo, o nosso protetor e libertador contra qualquer possibilidade de perigo em nossa volta. Segundo os comentaristas, esta presença de Deus é como uma sombra a proteger-nos do calor do sol, e dos raios da lua. A salvaguarda de todo perigo exterior em que qualquer possibilidade de ameaça é contrabalançada pela confiança ilimitada e indubitável no poder e na vigilância do SENHOR, que é o nosso eterno e constante ajudador. A Bíblia diz que em Deus faremos proezas porque Ele é que pisará os nossos inimigos. Em seus lamentos expressados nos momentos de aflição quando o inimigo tentava erguer-se contra ele, seja nas guerras, na doença ou mesmo se estivesse prestes a morrer, diante desta sua extrema tristeza, Davi sempre recorria a Deus, confiantemente: ”Mas eu confio na Tua benignidade; na Tua salvação se alegrará o meu coração. Cantarei ao SENHOR, porquanto me tem feito muito bem”, orava com fé. O próprio Senhor Jesus, enquanto homem, ou seja, nos dias de Sua carne, quando dos tempos de Sua vida terrena, mesmo isento de qualquer infecção do pecado, também não possuía um espírito férreo, nos dizeres de Calvino. Ele mesmo buscou um meio de escape para livrar-Se do mal, “oferecendo, com grande clamor e lágrimas, orações e súplicas Ao Que O podia livrar da morte, foi ouvido quanto ao que temia. Ainda que era Filho (...)”, dando, assim, testemunho da suprema angústia de Seu espírito e, segundo o escritor da carta aos hebreus, expressando a intensidade de Sua tristeza. Assim como os salmistas louvaram a Deus porque Ele ouvia os seus gritos de socorro, assim também os clamores do Senhor Jesus, pedindo pelo livramento da morte, do mesmo modo, foram respondidos, segundo os especialistas, não através de um livramento do horror da cruz, mas através de Sua ressurreição dentre os mortos. Daí, Calvino indicar que o tempo de nossas misérias humanas é limitado; existe um ponto final para o nosso sofrimento, posto que ainda quando somos oprimidos por adversidades, não somos excluídos do rol dos filhos de Deus, ao vermos que adiante de nós vai Aquele que, por natureza, é Seu único Filho. O comentarista ainda ressalta que este fato de sermos contados no número dos filhos de Deus só se dá em virtude da graça de nossa adoção porquanto o Único que possui o direito de reivindicar tal honra nos admite em Sua comunhão. Esta é a nossa segurança, posto que sempre que formos perseguidos, torturados e oprimidos por nossos males, devemos voltar as nossas mentes para o Filho de Deus que suportou o mesmo fardo. É Cristo que marcha diante de nós, não nos dando motivos para qualquer desespero. Também devemos estar atentos para não buscarmos salvação nestes nossos tempos de angústia em nenhum outro senão unicamente em Deus. Os exemplos do próprio Senhor Jesus são os nossos melhores guias para as nossas orações, já que, em nossos momentos de lágrimas e clamores, recomendam-se fervor e sinceridade nas nossas orações. Foi o que fez o cego Bartimeu que gritava desesperadamente para que o Filho de Davi tivesse misericórdia dele, quando Jesus saía de Jericó com Seus discípulos e uma grande multidão a caminho de Jerusalém para doar a Sua vida por amor e que todo aquele que nEle crê não pereça, mas tenha a vida eterna. Diante de tanta insistência, e mesmo sendo repreendido para que se calasse, o cego de Jericó clamava cada vez mais, até que Jesus, parando, pediu para que o chamassem. Assim, Bartimeu lançou fora a sua capa, levantou-se, e foi ter com Jesus que lhe perguntou o que queria que lhe fosse feito. O cego disse: Mestre, que eu tenha vista. E Jesus lhe disse: Vai, a tua fé te salvou. A Bíblia diz que o cego logo começou a enxergar, e seguiu a Jesus pelo caminho. Quanta lição de vida devemos aprender com as revelações da Palavra de Deus em nossa vida, qual neste rico episódio, se analisarmos pormenorizadamente tudo o que foi dito aqui! A começar que Deus sempre ouve as nossas orações, mesmo quando não nos pareça, principalmente quando elas forem pronunciadas com resolução, clareza e fé. Que estejamos sempre atentos ao toque do Espírito de Deus, para que tenhamos ânimo sempre, não desistindo nunca das nossas petições, posto que somente Deus por meio do Senhor Jesus Cristo, Seu único Filho, é capaz de parar para nos ouvir e restituir-nos a luz através de um milagre que ilumina os nossos pés para podermos ir em frente pelo caminho que Ele pede para segui-lO daí por diante, e para sempre, posto que a Palavra de Deus é lâmpada para os nossos pés, e luz para este nosso novo caminho. Mas será que estamos realmente dispostos a deixar para trás toda uma vida de escuridão para seguirmos a Jesus, como aquele cego de Jericó, depois que enxergou a verdadeira luz? Que Deus nos ajude, e ilumine os nossos corações e mentes!

REFLEXÃO DE HOJE
“Porque todo o sumo sacerdote, tomando dentre os homens, é constituído a favor dos homens nas coisas concernentes a Deus, para que ofereça dons e sacrifícios pelos pecados; e possa compadecer-se ternamente dos ignorantes e errados; pois também ele mesmo está rodeado de fraqueza. E por esta causa deve ele, tanto pelo povo, como também por si mesmo, fazer oferta pelos pecados. E ninguém toma para si esta honra, senão o que é chamado por Deus, como Arão. Assim também Cristo não Se glorificou a Si mesmo, para Se fazer sumo sacerdote, mas Aquele que Lhe disse: Tu és Meu Filho, hoje Te gerei. Como também diz, noutro lugar: Tu és sacerdote, segundo a ordem de Melquisedeque. O Qual, nos dias da Sua carne, oferecendo, com grande clamor e lágrimas, orações e súplicas Ao Que O podia livrar da morte, foi ouvido quanto ao que temia. Ainda que era Filho, aprendeu a obediência, por aquilo que padeceu. E, sendo Ele consumado, veio a ser a causa da eterna salvação para todos os que Lhe obedecem; chamado por Deus sumo sacerdote, segundo a ordem de Melquisedeque.” – Hebreus 5:1-10

LEITURAS DE HOJE
Salmo 13; Jeremias 31:7-9
Hebreus 5:1-10; Marcos 10:46-52

NOTAS
[1] João 4:23,24; Hebreus 5:7-9; Marcos 14:32-36,39; João 12:27
CALVINO, JOÃO. Comentário à Sagrada Escritura. Exposição de Hebreus. Trad. Valter Graciano Martins. São Paulo: Edições Paracletos, 1997. 1.ª ed. p. 131
Bíblia de Estudo de Genebra. Trad. por João Ferreira de Almeida. São Paulo e Barueri: Cultura Cristã e Sociedade Bíblica do Brasil, 1999. notas. p. 1468
[2] Marcos 8:36,37; Mateus 16:26; 6:19-21; Tiago 1:16,17; Colossenses 3:2; Jeremias 30-31; 31:7-9; 19:10,11; Lucas 15:4-10,11-32
Bíblia de Estudo de Genebra. Trad. por João Ferreira de Almeida. São Paulo e Barueri: Cultura Cristã e Sociedade Bíblica do Brasil, 1999. notas. p. 859, 894
ARMELLINI, Fernando. Celebrando a Palavra. Ano B. Trad. por Comercindo B. Dalla Costa. São Paulo: AM Edições, 1996. p. 446-455
CAWLEY, F. Jeremias: Introdução e Comentário. In: O Novo Comentário da Bíblia, vol. 2. (editor em português R. P. Shedd). São Paulo: Vida Nova, 1963, 1990. p. 765. Reimpressão
[3] Gênesis 3:1-24; 6:5,11; Salmo 14:1-7; 51:5; 53:3; Romanos 3:9-20; Salmo 60:12; 121:1-8; 124:8; 13:5,6; Hebreus 5:7,8a; Mateus 26:39,42,44,53; 27:46; Marcos 14:36,39; Lucas 22:41,44; Salmo 22:1,24; 116:1; João 3:16; Salmo 119:105; Provérbios 22:6
M´CAW, Leslie S. Os Salmos: Introdução e Comentário. In: O Novo Comentário da Bíblia, vol. 1. (editor em português R. P. Shedd). São Paulo: Vida Nova, 1963, 1990. p.509, 510, 608. Reimpressão
Bíblia de Estudo de Genebra. Trad. por João Ferreira de Almeida. São Paulo e Barueri: Cultura Cristã e Sociedade Bíblica do Brasil, 1999. notas. p. 707, 708
SWIFT GRAHAM, C. E. O Evangelho Segundo São Marcos: Introdução e Comentário. In: O Novo Comentário da Bíblia, vol. 2. (editor em português R. P. Shedd). São Paulo:Vida Nova, 1963, 1990. p. 1011. Reimpressão
CALVINO, JOÃO. Comentário à Sagrada Escritura. Exposição de Hebreus. Trad. Valter Graciano Martins. São Paulo: Edições Paracletos, 1997. 1.ª ed. p. 126, 132-134
STIBBS, A. M. A Epístola aos Hebreus: Introdução e Comentário. In: O Novo Comentário da Bíblia, vol. 2. (editor em português R. P. Shedd). São Paulo: Vida Nova, 1963, 1990. p. 1357, 1358. Reimpressão