domingo, 13 de dezembro de 2009

ESTAMOS PRONTOS?

“(...) e o Mensageiro da Aliança, a Quem vós desejais, eis que Ele vem, diz o SENHOR dos Exércitos. Mas quem suportará o dia da Sua vinda?” –Malaquias 3:1b-2a

AINDA HOJE pessoas tidas como importantes entre os homens, tais como personalidades políticas ou religiosas, assim como representantes do empresariado e de reconhecidas entidades mundiais, dentre outras tantas atividades, quando planejam deslocar-se para outras localidades, cidades ou países em viagens de negócios ou por quaisquer outros interesses, estas pessoas costumam enviar, antecipadamente, ou seja, antes da presença delas nestes locais predeterminados, seus assessores, assim como outros técnicos específicos em determinadas áreas, que chegam nestes locais já cuidadosamente agendados para organizar o ambiente, preparar as pessoas daquele lugar para que a recepção não passe por nenhum vexame, emboscada ou outras surpresas desagradáveis, além de sondar todas as condições de segurança que possam comportar tal evento. Tudo tem que ser cuidadosamente planejado, e nos mínimos detalhes. Há sempre uma preparação e troca de agendas entre as partes envolvidas, e, se necessário, a divulgação pelos mais diversos tipos de mídia, que tem aí o seu papel vital dada a seriedade da tão planejada visita, assim como a importância da tão renomada personagem. Ou seja, para que os objetivos daquele evento sejam plenamente satisfeitos, e que este acontecimento seja um fato tão marcante tanto para o visitante como para o anfitrião a ponto de arrolar-se nas mais afamadas crônicas daquela região qual uma ocorrência histórica, e que ainda não se vincule estritamente àquele lugar, mas que igualmente se espraie a todo o resto do mundo. Vemos isso sendo muito bem aplicado quando se prepara a presença de superastros da música ou de outros tipos de arte, ou da intelectualidade, assim como também de chefes de Estado ou mesmo de outras ilustres representações da nossa própria comunidade. As notícias correm aos quatro cantos do mundo depois desta liturgia toda. Ainda hoje todos temos o cuidado e a curiosidade de querermos saber quem é que vem neste aparato todo tão bem divulgado pelos mais diversificados meios de informação, além das tietagens e fofocas, dos alaridos e de tamanha manifestação, mesmo diante de apupos das partes contrárias, como sempre. Assim também acontecia nos dias antigos. Os estudiosos afirmam que no Oriente Próximo era comum enviar mensageiros antes da visita de um rei com o objetivo de anunciar a sua vinda e de remover quaisquer dificuldades ou obstáculos no tocante ao bom andamento do tal evento acordado. Do mesmo modo, Jesus de Nazaré deve ser anunciado, e com o mesmo empenho, não como um rei qualquer deste mundo, com todos os podres poderes deste mundo, ou como um superstar qualquer envolto em glamoures mundanos, mas como o Messias, o Rei dos reis, o Rei do Universo, “o Ungido”, e líder designado por Deus para cumprir uma missão especial de redenção e libertação de um povo escolhido. Quantos de nós ainda não conhecemos esse Jesus de Nazaré como Ele realmente deveria ser manifestado dentro de nós ou como Ele vem sendo anunciado desde os tempos mais remotos, não Lhe reconhecendo nem Lhe dando o verdadeiro significado para nossas próprias vidas como Alguém que foi escolhido para uma importante missão, tal como a de salvador do mundo, ou seja, o nosso próprio Salvador ou como Aquele que, dentre tantos poderes, também tem plenos poderes de escolher-nos, livrando-nos dos tropeços desta vida incrédula? Será que ainda hoje muitos de nós continuamos fechando as portas dos nossos corações, dos nossos sentidos e das nossas mentes, propositadamente, não dando ouvidos a esse Mensageiro da Aliança? Ou será que ainda persistimos como aqueles ignorantes, comendo e bebendo, já que um dia morreremos, e pronto, nada mais, sem nenhuma esperança nas maravilhas da mensagem desse Messias há tanto tempo noticiado? Infelizes homens que somos, dentre todos os homens, se assim é que pensamos ou agimos!

Porém, eis que de repente diante de nós ainda se põe um mensageiro como predito pelos profetas Malaquias, Elias ou mesmo João Batista, assim como tantos outros, a seu tempo, anunciando a vinda do Senhor. “Mas quem suportará o dia da Sua vinda? E quem subsistirá quando Ele aparecer?” São as próprias Escrituras que nos alertam sobre este tão terrível e esperado dia. Até que ponto estamos todos nós preparados? Não que devamos espalhar medo por aí, mas a Bíblia diz que o SENHOR virá “como o fogo do ourives e como o sabão dos lavandeiros, e assentar-Se-á como fundidor e purificador de prata”, posto que mesmo que este Dia do Senhor seja como um dia de trevas e não de luz, o seu propósito será de purificar e não de destruir. Naqueles tempos, Malaquias pregava o julgamento vindouro a um povo que, embora estivesse passando pelas dificuldades dos anos que se seguiram ao exílio babilônico, e que havia impulsionado por altas esperanças, este mesmo povo acusava o SENHOR de injustiça; que Deus tinha prazer em praticar o mal, duvidando da justiça de Seu governo moral. É verdade que estas pessoas estavam passando por dificuldades. Estavam desiludidas. A prosperidade prometida não retornava. Ainda continuavam os roubos, as opressões, as violências contra os mais fracos, e faltavam-lhes as coisas mais indispensáveis para poderem sobreviver. Sofriam por causa da seca, das más colheitas e da fome, além de estarem cercados por inimigos que os impediam em cada oportunidade. Mas, daí, começarem a pôr em dúvida o amor de Deus, dizendo até que os praticantes do mal eram bons aos olhos dEle, e que não havia nenhum proveito na obediência a Seus mandamentos, e em andar penitentemente perante Ele, já que, segundo eles, eram os ímpios os que prosperavam, aí já é demais! Então, o profeta começou a responder-lhes, mostrando que tal ceticismo baseava-se na hipocrisia, posto que, se lhes cabiam as adversidades, estas haviam caído sobre eles, não a despeito de sua piedade, mas, antes, por causa dos seus pecados. Portanto, não poderiam esperar prosperidade se estavam apodrecidos em meio a um atoleiro de suas práticas pecaminosas. Assim, o profeta condenou os pecados daquele povo e convocou-o para que se arrependesse. Se purificassem sua adoração, se obedecessem à lei e pagassem seus dízimos na íntegra, então, o resultado seria as bênçãos de Deus na vida deles. Os especialistas afirmam que enquanto os críticos religiosos acusavam o SENHOR de injustiça, Deus respondia com a promessa de que Ele mesmo enviaria um mensageiro para preparar o caminho diante dEle e, então, retornar para Seu templo. Afirmam ainda que a presença divina em meio a um povo ímpio requer julgamento e purificação graciosa, pois Deus transformará o coração dos levitas e, estes, então, passarão novamente a oferecer corretamente seus sacrifícios. Mas o juízo será severo, e o SENHOR mesmo será a principal testemunha na acusação do Seu povo. Segundo Malaquias, Deus era o majestoso SENHOR dos Exércitos. Seus decretos e juízos eram irresistíveis. Seu amor era santo e imutável. Assim, raiaria o grande Dia do Senhor, dia esse que purificaria e vindicaria os piedosos e destruiria os ímpios, e que seria preparado com a vinda do profeta Elias. “Eis que Eu envio o Meu mensageiro, que preparará o caminho diante de Mim; e de repente virá ao Seu templo o Senhor, a Quem vós buscais; e o Mensageiro da Aliança, a Quem vós desejais, eis que Ele vem, diz o SENHOR dos Exércitos”, nas palavras do próprio Malaquias cujas cenas proféticas foram arriadas até a vinda de João Batista. As palavras vívidas e poderosas dos profetas não mais foram ouvidas por cerca de quatrocentos anos, lembram os especialistas, destacando que estes tempos criativos deram lugar à era do aprendizado com os escribas e os sacerdotes que se tornaram os principais personagens religiosos.

No entanto, como se vê, Deus nunca nos esquece. Ele nunca abandona o Seu povo, até mesmo quando permanece em Seu silêncio. Mesmo estando cansado da nossa infidelidade e das nossas fraquezas, arrogâncias e tantos outros disparates que praticamos. Até mesmo em Seu silêncio Deus está falando conosco; pensando em nós, ou seja, trabalhando em nosso favor, posto que Seu amor não tem limites, mesmo não sendo os Seus pensamentos iguais aos nossos pensamentos. No momento oportuno, Deus nos estende a Sua poderosa mão, advertindo-nos dos perigos em que estamos sujeitos a atolar-nos até o pescoço ou resgatando-nos deste lamaçal, se persistirmos com os nossos equívocos, não acreditando nEle como o nosso melhor caminho, e única saída, desconstruindo, assim, a segurança de quem confia somente nEle. Nós só temos é que aprender a ouvi-lO. Mesmo envoltos em inumeráveis peripécias, Deus ainda intercede por nós, e se nos arrependermos de tudo o que aprontamos, Ele está sempre pronto para nos perdoar; para nos receber de braços abertos como um pai que recebe seu filho que estava perdido, mas que encontra o caminho de um convívio do seu verdadeiro lar. Os que confiam no SENHOR nunca se abalam, diz o salmista, porquanto permanecem em inabalável segurança. Somente Deus pode livrar o Seu povo. O nosso socorro está no nome dEle, que fez o céu e a terra e tudo o que neles há. São desmesuradamente incontáveis Suas intervenções em nosso favor, desde a manifestação da Sua salvação para com os exilados ao regressarem para a própria pátria, Jerusalém, até os dias de hoje, ou mesmo desde antes da fundação do mundo quando o divino Criador resolveu, pela Sua benignidade, compartilhar conosco as Suas abundantes riquezas da Sua graça, separando-nos única e exclusivamente para o louvor desta Sua glória, pois, se crermos, a veremos, e seremos libertados por Sua obra exclusiva e gratuita da qual somos apenas beneficiários por não podermos conquistá-la por meio das nossas próprias mãos, ou seja, das nossas próprias boas ações, mas por fé, apenas e tão somente, que, por sua vez, igualmente, é um dom de Deus. Fiel a Suas promessas de salvação e intervenções misericordiosas tão bem divulgadas pelos profetas, o SENHOR Deus fez descer Sua Palavra sobre João, filho de Zacarias, no deserto, fatos estes que é relatada com precisão a época em que aconteceram, denotando como Deus intervém na história, porquanto Ele mesmo na Sua absoluta soberania é Quem dita a própria história. Imbuído desse Espírito de Deus, João Batista iniciou seu ministério percorrendo toda a região do Jordão, reunindo multidões e conclamando ao batismo de arrependimento para o perdão dos pecados, embora, na verdade, João não concedesse perdão de pecados. Enquanto seu ministério era caracterizado pelo batismo assinalado pela água, o ministério dAquele que viria teria um batismo assinalado pelo Espírito Santo e pelo fogo. Segundo os especialistas, o perdão definitivo de pecados pertence à aliança que o Messias inauguraria, contrastando o batismo de João com água e o batismo do Messias com o Espírito Santo, também mencionado pelo próprio Jesus após a ressurreição. Salientam ainda que havia um paralelismo entre o batismo de João com água e o derramamento subsequente do Espírito Santo, no Pentecostes, sendo que o ritual que João introduzira teve como base as promessas dos profetas. Já o fogo refere-se ao poder purificador, enquanto a água é referente a seu poder limpador. Outros dizem que o fogo também significa um símbolo de juízo. Sua pregação era de radical condenação, denunciando os líderes religiosos como descendência de víboras, e negando que houvesse qualquer valor no simples fato de alguém ser descendente de Abraão, pois o fato de ser judeu não livrava ninguém do juízo vindouro. Segundo João, era necessário um novo começo, pois já chegara o tempo de clamar a nação inteira para dentre ela preparar um remanescente leal que estaria pronto para a iminente chegada dAquele que viria, e para o julgamento que Ele executaria. Também dizia que ele mesmo era um mero preparador do caminho para Aquele que viria. Declarava-se indigno de realizar para Ele o mais humilde serviço. Ao dar ênfase ao conceito da salvação de Deus, João citava Isaías, num sentido geral, como o chamado para preparar um caminho através do deserto para a chegada de um rei. E dizia à multidão que saía para ser batizada por ele: “Raça de víboras, quem vos ensinou a fugir da ira que está para vir? Produzi, pois, frutos dignos de arrependimento, e não comeceis a dizer em vós mesmos: Temos Abraão por pai; porque eu vos digo que até destas pedras pode Deus suscitar filhos a Abraão.” E ainda: “Já está posto o machado à raiz das árvores; toda a árvore, pois, que não dá bom fruto, corta-se e lança-se no fogo.” Anunciando que a vinda do Messias estava próxima, e que Ele viria para destruir os perversos e salvar aqueles que abandonassem o pecado, e voltassem para um novo caminho, João buscava uma mudança no coração das pessoas. Nem é preciso assinalar que Aquele que viria era o Senhor Jesus – o Messias que estava para vir depois dele. Se o ministério de João foi terminado abruptamente com a sua prisão por conta de Herodes, cujo pecado ele havia reprovado, nem por isso João Batista deixa de ser apresentado como o precursor do Senhor Jesus. Sua prisão ocasionou o início do ministério de Jesus Cristo na Galiléia, depois de ter sido batizado pelo próprio João – um ponto de partida para a pregação apostólica do Senhor Jesus. Os estudiosos lembram ainda que, na estimativa de Jesus, João Batista era o Elias profeticamente prometido em Malaquias, o qual haveria de vir e completar seu ministério de restauração nas vésperas daquele grande e terrível Dia do Senhor. O Senhor Jesus ainda o reputava como o último e o maior membro da sucessão profética. “A lei e os profetas duraram até João; desde então é anunciado o Reino de Deus, e todo o homem emprega força para entrar nele”, diz o Senhor Jesus, subtendendo que um novo tempo começou com Ele. É esse Jesus que devemos anunciar, mesmo que tenhamos que passar por desertos e dar provas da nossa fé na esperança da Sua vinda em cada coração carente e na certeza de uma radical transformação na vida daqueles que crêem. Que saibamos esperar, e que estejamos prontos para esse dia tão ansiado, e que também o Espírito de Deus nos dê as ferramentas necessárias para nos aparelharmos e podermos proclamar que esse mesmo Jesus seja o único e soberano senhor de nossas vidas, até que Ele venha em glória e majestade.

REFLEXÕES DE HOJE
“Eis que Eu envio o Meu mensageiro, que preparará o caminho diante de Mim; e de repente virá ao Seu templo o Senhor, a Quem vós buscais; e o Mensageiro da Aliança, a Quem vós desejais, eis que Ele vem, diz o SENHOR dos Exércitos. Mas quem suportará o dia da Sua vinda? E quem subsistirá, quando Ele aparecer? Porque Ele será como o fogo do ourives e como o sabão dos lavandeiros. E assentar-Se-á como fundidor e purificador de prata; e purificará os filhos de Levi, e os refinará como ouro e como prata; então ao SENHOR trarão oferta em justiça. E a oferta de Judá e de Jerusalém será agradável ao SENHOR como nos dias antigos, e como nos primeiros anos.” – Malaquias 3:1-4

LEITURAS DE HOJE
Salmo 125; Malaquias 3:1-4
Filipenses 1:3-11; Lucas 3:1-6

NOTAS
[1] Malaquias 3:1; Mateus 1:18; 16:16,20; 26:63,64; 27:22; Marcos 8:29-31; 14:61,62; Lucas 2:11,26; 9:20-22; 22:66-71; João 1:41; 4:25, 29; 7:26-29,31,41,42; 9:22; 10:22-30; Atos 2:36; 3:19-26; 4:26-30; 5:42; 9:20-22; 17:1-4; 18:28; 26:22,23; 1Coríntios 15:32; Isaías 22:13; 56:12; 1Coríntios 15:19
Bíblia de Estudo de Genebra. Trad. por João Ferreira de Almeida. São Paulo e Barueri: Cultura Cristã e Sociedade Bíblica do Brasil, 1999. notas. p. 1091, 1092, 1366, 1367
2] Malaquias 3:2; Amós 5:20; Malaquias 2:17-3:5; 4:5; Mateus 11:10,14; Marcos 1:2; Lucas 1:17; 7:27; João 1:23; 2:14,15; Isaías 40:3-5; 63:9; Habacuque 2:7
ADAMSON, J. T. H. Malaquias: Introdução e Comentário. In: O Novo Comentário da Bíblia, vol. 2. (editor em português R. P. Shedd). São Paulo:Vida Nova, 1963, 1990. p. 933, 934, 936. Reimpressão
Bíblia de Estudo de Genebra. Trad. por João Ferreira de Almeida. São Paulo e Barueri: Cultura Cristã e Sociedade Bíblica do Brasil, 1999. notas. p.1091
ARMELLINI, Fernando. Celebrando a Palavra. Ano C. Trad. por Comercindo B. Dalla Costa. São Paulo: AM Edições, 1996. p. 456
[3] Lucas 15:1-32; Salmo 125:1-5; 124:8; João 11:40; Efésios 2:7-10;Jeremias 31:34; Lucas 3:1-6; 1:5-17,80; Mateus 3:11; Marcos 1:8; João 1:33; Atos 1:5; Isaías 44:3; Ezequiel 36:25-27; Isaías 40:3-5; Lucas 3:18-20; Mateus 14:1-12; Marcos 6:14-29; 1:14-20; Atos 10:37; 13:24,25; 1:22; Malaquias 4:5,6; Marcos 9:13; Mateus 11:14; Lucas 1:17; 16:16
ARMELLINI, Fernando. Celebrando a Palavra. Ano C. Trad. por Comercindo B. Dalla Costa. São Paulo: AM Edições, 1996. p. 25-29
KEVAN, E. F. O Evangelho Segundo São Lucas: Introdução e Comentário. In: O Novo Comentário da Bíblia, vol. 2. (editor em português R. P. Shedd). São Paulo:Vida Nova, 1963, 1990. p. 1032, 1033. Reimpressão
Bíblia de Estudo de Genebra. Trad. por João Ferreira de Almeida. São Paulo e Barueri: Cultura Cristã e Sociedade Bíblica do Brasil, 1999. notas. p.1147, 1186
M´CAW, Leslie S. Os Salmos: Introdução e Comentário. In: O Novo Comentário da Bíblia, vol. 1. (editor em português R. P. Shedd). São Paulo: Vida Nova, 1963, 1990. p. 609, 610. Reimpressão
O Novo Dicionário da Bíblia. Trad. por João Bentes. Editor org. J. D. Douglas. (editor em português R. P. Shedd).vol. 2. São Paulo: Vida Nova, 1963, 1990. p.832, 833. Reimpressão